quinta-feira, 18 de abril de 2013

10 Dicas Para Pegar Traíras


Cara de peixe pré-histórico, dentes afiados e cor escura. Essa é a traíra, conhecida por sua voracidade e uma violência fora do normal nas brigas com pescadores. Todas essas características fazem com que o animal seja um dos mais populares entre o mundo dos fãs da pesca esportiva.
As traíras são encontradas em todas as regiões do território nacional, habitando diversos tipos de mananciais. O que torna a sua pesca ainda mais interessante é o comportamento do animal, que é territorialista e gosta de ficar em áreas sombreadas.


1- Nos lagos de hidrelétricas não dispense os locais onde a água tem velocidade, pois as traíras adoram ficar neles. Desembocadura de córregos e ribeirões são pontos estratégicos. 


2 – Para as iscas soft (minhocas, salamandras etc) costumo usar um empate de aço flexível de 10 lb e aproximadamente 12 cm de comprimento para a linha não arrebente. É possível capturá-las sem arame também, mas há o risco de arrebentar  linha. Usar anzóis maiores, como 4/0 e 5/0, facilita na hora de ferrar as traíras de grande porte.
3 – Nos spinnerbaits e buzzbaits, além de usar os grubs como trailers, procure utilizar os que dêem contraste com a cor da saia da isca. Amarre com linha de multifilamento e cole o local onde a linha é presa para tornar a isca um pouco mais resistente.

4- Quando o anzol ficar bem preso na boca do peixe use o alicate de contenção e outro de bico para extraí-lo. No momento da retirada do anzol jamais tire a atenção dos dentes, ficando atento com as reações deste peixe. Por incrível que pareça um pequeno desvio de olhar ou um pequeno aliviar de pressão nos dedos quando estiver segurando-o é o bastante para que este peixe se contorça, podendo causar sérios acidentes com os anzóis ou as garatéias.

5- Utilize as costas do seu remo para cortas suas iscas.

6- Evite ficar descalço na embarcação. Uma traíra aparentemente calma poderá surpreendê-lo com doloridas mordidas

7- Fatias de peixe ou toras de tuviras devem ser fixadas de maneira que a ponta do anzol fique livre para uma melhor fisgada.

8- Altere a velocidade de recolhimento de sua artificial. Em dias mais frios ou muito quentes, as traíras são mais lentas. Enquanto em dias nublados com uma temperatura agradável elas atacam mais rápido. Já nos dias em que a traíra somente acompanha a isca use uma minhoca no sistema weightless (sem peso). A mudança é fatal, principalmente as com cores cítricas.

9- Os anzóis e split rings (argolas) dos plugs devem ser reforçados, caso contrário, quando pegar um grande exemplar, ele poderá abrir ou literalmente virar um oito.

10 – Caso pretenda levar algum peixe para comer, evite pescar em baías sem ligações com águas correntes ou aquelas com água parada e quente. A probabilidade de existirem vermes na carne é quase certa. Se o barco não tiver viveiro, cubra seus pescados com alguns ramos do próprio aguapé, com raiz e tudo. A umidade das raízes irá conservar o peixe fresco e suas folhas o protegerão dos raios solares.

Fonte: Revista Pesca & Companhia

terça-feira, 16 de abril de 2013

Livro relata a pesca da tainha em Florianópolis

"Nossa Pesca: um retrato da pesca da tainha em Florianópolis"

         Um ícone local e uma das mais fortes tradições culturais açorianas de Florianópolis. Assim pode ser definida a pesca da tainha, o peixe mais popular da cidade. Para manter viva essa tradição e mostrar a rotina dos pescadores e as diversas etapas que envolvem a pesca da espécie, desde o preparo das  redes à contagem e distribuição do pescado após os lances, foi publicado o livro fotográfico " Nossa Pesca: um retrato da pesca da tainha em Florianópolis", de autoria dos fotógrafos Eduardo Cassol e Felipe Quintanilha.
              A abra traz mais de 60 fotografias, acompanhadas de textos relatando o processo da pesca artesanal nas comunidades. Inicialmente será apenas distribuída em escolas, bibliotecas e comunidades pesqueiras de Florianópolis.

Fonte:  Revista Pesca & Companhia